A onomástica (do grego antigo ὀνομαστική, ato de nomear, dar nome) é o estudo dos nomes próprios de todos os gêneros, das suas origens e dos processos de denominação no âmbito de uma ou mais línguas ou dialectos. Nascida na metade do século XIX, a onomástica é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a história e a geografia.
A onomástica pode ser assim dividida:
Toponímia
A toponímia é o estudo dos nomes de lugares, da sua origem e evolução. Além dos nomes de localidades, a toponímia estuda:
hidrônimos - nomes de rios e outros cursos d'água
limnônimos - nomes de lagos
talassônimos - nomes de mares e oceanos
orônimos - nomes dos montes e outros relevos
corônimos - nomes de subdivisões administrativas e de estradas
exônimos - nomes de lugares dados por estrangeiros
etnônimos - nomes de clãs, tribos e etnias, incluindo:
autoetnônimos: denominações pelas quais cada grupo étnico se auto identifica
heteroetnônimos: denominações pelas quais um grupo étnico é referido pelos não integrantes do grupo.
Antroponímia
A antroponímia é o estudo dos nomes próprios das pessoas, sejam prenomes ou apelidos de família (português europeu) ou sobrenome (português brasileiro), e que tem grande relevância para a história política, cultural, das instituições e das mentalidades.
É possível localizar a onomástica dentro da lexicografia, a ciência destinada ao desenvolvimento dos dicionários.
A onomástica não só é importante para criar conhecimentos sobre uma língua, mas que também fornece informação sobre outras áreas, sobretudo aquelas relacionadas com o estudo do passado.
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