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Foto do escritorAnderson de Castro Tomazine

Hino Nacional do Império do Brasil



O Hino Nacional do Império do Brasil ou da Independência é uma canção patriótica oficial comemorando a declaração da independência do Brasil, composta em 1822 por Dom Pedro I com letra foi escrita pelo poeta Evaristo da Veiga.


De acordo com uma versão divulgada por Eugênio Egas em 1909, a música teria sido composta pelo Imperador na tarde do mesmo dia do Grito do Ipiranga, 7 de setembro de 1822 (quando já estava de volta a São Paulo vindo de Santos), tendo sido partiturado às pressas pelo mestre de capela da Catedral de São Paulo, André da Silva Gomes, para execução na noite desse dia, na Casa da Ópera (ao pátio do Palácio do Governo, antigo Colégio dos Jesuítas), por cantores e uma pequena orquestra. A versão de Eugênio Egas, por outro lado, nunca foi referida nos jornais brasileiros de 1822 e nunca foi comprovada com documentação do período, tendo circulado somente a partir do início do século XX.





1

Já podeis da Pátria filhos,

Ver contente a Mãe gentil!Já raiou a Liberdade

No Horizonte do Brasil,

Já raiou a Liberdade

Já raiou a Liberdade No Horizonte do Brasil!

Refrão

Brava Gente Brasileira

Longe vá, temor servil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil.

2

Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil,

Houve Mão mais poderosa,

Zombou deles o Brasil.

Houve Mão mais poderosa

Houve Mão mais poderosa Zombou deles o Brasil.

(Refrão)

3

O Real Herdeiro Augusto

Conhecendo o engano vil,

Em despeito dos Tiranos

Quis ficar no seu Brasil.

Em despeito dos Tiranos

Em despeito dos Tiranos Quis ficar no seu Brasil.

(Refrão)

4

Ressoavam sombras tristes

Da cruel Guerra Civil,

Mas fugiram apressadas

Vendo o Anjo do Brasil.

Mas fugiram apressadas

Mas fugiram apressadas Vendo o Anjo do Brasil.

(Refrão)

5

Mal soou na serra ao longe

Nosso grito varonil;

Nos imensos ombros logo

A cabeça ergue o Brasil.

Nos imensos ombros logo

Nos imensos ombros logo A cabeça ergue o Brasil.

(Refrão)

6

Filhos clama, caros filhos,

E depois de afrontas mil,

Que a vingar a negra injúria

Vem chamar-vos o Brasil.

Que a vingar a negra injúria

Que a vingar a negra injúria Vem chamar-vos o Brasil.

(Refrão)

7

Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil:

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.

Vossos peitos, vossos braços

Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil.

(Refrão)

8

Mostra Pedro a vossa fronte

Alma intrépida e viril:

Tende nele o Digno Chefe

Deste Império do Brasil.

Tende nele o Digno Chefe

Tende nele o Digno Chefe Deste Império do Brasil.

(Refrão)

9

Parabéns, oh Brasileiros,

Já com garbo varonil

Do Universo entre as Nações

Resplandece a do Brasil.

Do Universo entre as Nações

Do Universo entre as Nações Resplandece a do Brasil.

(Refrão)

10

Parabéns; já somos livres;

Já brilhante, e senhoril

Vai juntar-se em nossos lares

A Assembleia do Brasil.

Vai juntar-se em nossos lares

Vai juntar-se em nossos lares A Assembleia do Brasil.

(Refrão)


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